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Paulínia é a 2ª na RMC em volume de exportações em 2024


 Cidade liderou as importações na região no período

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) encerrou 2024 com US$ 4,9 bilhões (R$ 29,76 bilhões) em exportações, o terceiro melhor desempenho em 12 anos. O resultado foi atingido apesar de uma queda de 10,26% em comparação aos US$ 5,46 bilhões (R$ 33,16 bilhões) de 2023, de acordo com os dados divulgados pela Comex Stat, plataforma de balança comercial do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O recorde ocorreu em 2022, quando as vendas ao exterior somaram US$ 5,58 bilhões (R$ 33,892 bilhões). Em relação às importações, elas atingiram US$ 15,89 bilhões (R$ 96,51 bilhões) no ano passado. É o segundo maior valor desde 2013, inferior apenas aos US$ 19,33 bilhões (R$ 117,42 bilhões) de 2022. Com isso, o déficit da balança comercial regional ficou em US$ 10,9 bilhões (R$ 66,2 bilhões).

Elevação da Atividade

A elevação da atividade teve influência direta na pauta das importações, com três dos cinco itens mais comprados no exterior sendo matérias primas para as indústrias: circuitos eletrônicos, compostos de nitrogênio e agroquímicos. Esse último produto está relacionado principalmente ao perfil de Paulínia, o maior polo petroquímico da América Latina e com variada linha de produtos, como defensivos agrícolas, tintas residenciais e materiais e soluções para embalagens. A lista dos itens mais importados inclui ainda aparelhos telefônicos e sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas.

Outros Dados

As exportações da RMC em 2024 representaram 6,43% do total de US$ 76,3 bilhões (R$ 463,44 bilhões) do Estado de São Paulo, de acordo com a Comex Stat. São Paulo é o principal exportador do país, com uma participação de 22,64% do resultado nacional, que no ano passado foi de US$ 337,04 bilhões (R$ 2,04 trilhões). O resultado paulista foi superior à média estadual registrada entre 2013 e 2023, que ficou em 21%. Já as importações da Região Metropolitana de Campinas tiveram uma participação de 20,95% em relação aos US$ 75,84 bilhões (R$ 460,65 bilhões) registrados pelo Estado.

O desempenho da RMC no ano passado ocorreu após a balança comercial regional apresentar o déficit de US$ 763,53 milhões (R$ 4,63 bilhões) em dezembro. No mês passado, as exportações foram de US$ 378,53 milhões (R$ 2,29 bilhões), enquanto as importações somaram US$ 1,14 bilhão (R$ 6,92 bilhões). De acordo com o Comex Stat, Campinas foi a cidade da região que mais vendeu ao exterior em 2024. As empresas locais totalizaram US$ 983,86 milhões (R$ 5,97 bilhões).

Os municípios que completam a lista do cinco com as maiores exportações são Paulínia (US$ 807,37 milhões), Indaiatuba (US$ 730,29 milhões), Vinhedo (US$ 416,77 milhões) e Americana (US$ 408,12 milhões). Por outro lado, Paulínia liderou as importações, com o total de US$ 4,5 bilhões (R$ 27,33 bilhões). O município de Campinas apareceu em segundo lugar, somando US$ 3,53 bilhões (R$ 21,44 bilhões), seguido por Indaiatuba (US$ 1,46 bilhão), Vinhedo (US$ 1,16 bilhão) e Americana (US$ 407,71 milhões).

O mercado estadunidense é o principal destino das exportações da Grande Campinas, com uma participação de 17,78% no ano passado. Depois vem a Argentina (16,41%), México (7,44%), Alemanha (5,37%) e Chile (5,15%).Quanto as importações da RMC,a principal origem é a China, com participação de 24,42%. Em seguida aparecerem os Estados Unidos (13.77%), Alemanha (6,88%), Índia (4,98%) e Coreia do Sul (4,62%). Fonte: RAC

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