Rede Social é lugar de Política?
A pesquisa online “Rede social é lugar para política?” realizada no mês de agosto com 332 pessoas de todo o País pela empresa eCRM123, especializada no assunto, apontou que o Facebook é a melhor ferramenta para discutir política. Falar sobre política no Facebook é aceito por 40% dos entrevistados, 37% acreditam que todas as redes sociais são eficientes para a discussão, enquanto apenas 11% preferem ver o tema no Twitter.
Os resultados da pesquisa mostram também que a nossa escolha por fazer uma campanha baseada no relacionamento direto pela internet e na rua com os eleitores – sem papel, carros de som ou cavalete –, está alinhada com esse novo tipo de política que vem surgindo, que é mais interativa e dá mais chance de participação aos eleitores.
Os resultados da pesquisa mostram também que a nossa escolha por fazer uma campanha baseada no relacionamento direto pela internet e na rua com os eleitores – sem papel, carros de som ou cavalete –, está alinhada com esse novo tipo de política que vem surgindo, que é mais interativa e dá mais chance de participação aos eleitores.
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O Facebook é uma ferramenta importante para a política porque é gratuita, permitindo conhecer candidatos que não têm campanhas milionárias (muito pelo contrário) e aparecem menos nas ruas, já que não têm a parafernália toda que os grandes financiamentos proporcionam. O que vale nas redes sociais é a criatividade, o conteúdo das propostas, a comunicação direta e genuína com o cidadão. O Facebook também proporciona um espaço político mais democrático. O cidadão pode deletar e até bloquear a propaganda eleitoral de candidatos se quiser, o que infelizmente ainda não dá para fazer com carros de som, panfletos e cavaletes que invadem a cidade.
Do total de entrevistados, 85% acreditam que a as redes sociais são sim lugar para discutir política. 73% diz ainda que as campanhas políticas funcionam melhor nas redes sociais do que na TV por serem interativas e abertas. Os assuntos que as pessoas gostariam de discutir nas redes sociais no período eleitoral são os plano de mandato (49%) e corrupção (26%).
Apesar de 36% dos entrevistados afirmarem que seus candidatos têm presença nas redes sociais, a mesma porcentagem (35%) diz que eles não sabem utilizar da forma mais apropriada essas novas ferramentas. E a vontade de interação é grande mesmo: 45% disse já ter enviado mensagem ou questionamento para seu candidato, mas a resposta agradou a apenas 27%. Mesmo assim, depois das eleições, 86% gostaria de continuar interagindo com seus candidatos nas redes sociais.
A pesquisa mostra que existe uma perda grande de seguidores/eleitores em virtude do mau uso das redes sociais por parte dos candidatos, muito por causa do conteúdo postado.
O que os candidatos podem aprender com a pesquisa e o que os eleitores podem exigir de seus candidatos?
- Levar a sério as rede sociais como meio de discussão interativa.
- Focar nos assuntos que interessam ao eleitor, principalmente o plano de mandato e as propostas para a cidade.
- Interagir de forma clara e elucidativa. As resposta a perguntas feitas por eleitores devem ser melhor trabalhadas, pois a maioria acha o conteúdo fraco.
- É importante divulgar ao eleitorado como serão utilizadas as redes sociais após a eleição. A comunicação e a transparência são temas que importam muito ao cidadão.
Confira o infográfico com os resultados da pesquisa:
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