Candidatos à Prefeitura de Paulínia travam batalhas judiciais
Ex-prefeitos Edson Moura e Dirceu Dalben enfrentam problemas por improbidade administrativa.
O Ministério Público Eleitoral,
coligações e candidatos rivais tentam barrar o registro de candidatura a prefeito de Paulínia de Edson
Moura e Dirceu Dalben, que foram
condenados em processos de improbidade administrativa e estão
inelegíveis.
O ex-prefeito de Paulínia, Edson Moura, é alvo de pelo menos
quatro ações de impugnação, uma
delas proposta pelo Ministério Publico Eleitoral (MPE).
Na ação do MPE, a promotora
Paula Alessandra de Oliveira Jodas
solicita a Justiça Eleitoral o indeferimento da candidatura de Edson
Moura em razão das condenações
e estar inelegível até 2028.
A promotora alerta também
para um possível plano de fraude
eleitoral, no qual Edson Moura,
ciente de que está inelegível, possa colocar um substituto no seu
lugar, no último momento. Como
fez nas eleições de 2012, quando
Moura renunciou à candidatura um
dia antes da eleição, colocando em
seu lugar, seu filho, Edson Moura
Júnior.
As outras ações foram propostas pela coligação dos partidos PL,
PODEMOS, REPUBLICANOS, DC
e MDB, pela coligação do Solidariedade e Mobiliza e pelo munícipe
Rener Souza do Amaral com base
na Lei da Ficha Limpa.
O ex-prefeito de Sumaré, Dirceu Dalben, recebeu três ações de
impugnação de registro de candidatura. Uma delas foi proposta pelo
adversário Edson Moura, que alega
a ausência das certidões criminais
para fins eleitorais.
As outras duas ações foram
movidas pela candidata Priscilla Bittar e a coligação dos partidos
PL, PODEMOS, REPUBLICANOS,
DC e MDB, que ressaltam a inelegibilidade de Dirceu Dalben por
improbidade administrativa.
Danilo Barros também foi alvo
de uma ação para impugnação de
candidatura movida pelo candidato a vereador Sami Goldstein, que
alega que o nome da coligação
traz Du Cazellato e pode iludir os
eleitores.
O jurídico do Jornal Tribuna
analisou os pedidos de impugnação e afirmou que a ação de
impugnação de Danilo Barros é
desprovida de amparo legal.
“A narrativa se dá sobre uma suposta tentativa de induzir a população a erro na votação do dia 06 de outubro, qual seja, a de que a população estaria votando no atual prefeito. Totalmente insustentável, uma vez que é notório e anunciado em toda cidade que o candidato se chama Danilo Barros”, afirmou.
Os julgamentos das candidaturas devem acontecer até o dia 16
de setembro, prazo máximo para que todos os pedidos de registro – inclusive os impugnados e os respectivos recursos – sejam julgados pelas instâncias ordinárias e para que as respectivas decisões sejam publicadas.
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