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Corrida pela cadeira de prefeito em Paulínia já tem 16 possíveis candidatos


Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a cassação do prefeito Dixon Carvalho (PP) e do vice Sandro Caprino (PRB) por abuso de poder econômico nas eleições de 2016 e determinar a realização de eleições suplementares, pelo menos 16 possíveis candidatos já anunciaram direta ou indiretamente suas intenções ao cargo majoritário em Paulínia.

Desde o afastamento de Carvalho e Caprino, em novembro do ano passado, os partidos já tinham dado início às conversas para possíveis alianças e formação de chapas. Inclusive, os dois políticos cassados devem concorrer já nestas eleições porque conseguiram reverter a inelegibilidade. Porém, eles podem se lançar candidatos, mas a inelegibilidade será confirmada, ou não, no momento do registro das candidaturas.

Vale lembrar que a decisão da última terça-feira, 14, que manteve a cassação não finaliza o processo. A advogada do ex-prefeito, Marilda de Paula Silveira, ainda ingressará com embargo de declaração no TSE e depois, com recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a cassação.

Confira os possíveis candidatos:

– Adilson Domingos Censi – Palito (PROS), ex-vereador
– Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), vereador e atual prefeito interino
– Capitão Cambuí (PSL) – comandou a Polícia Militar de Paulínia entre 2014 e 2018 e atualmente coordena a área operacional do 8º Batalhão de Polícia Militar I, que engloba parte de Campinas e Paulínia
– Daniel Messias (PCO) disputou a eleição a prefeito em 2016
– Dixon Carvalho (PP), prefeito cassado
– Du Cazellato (PSDB), vereador e ex-prefeito interino
– Edna Pereira (PSC), funcionária pública e esposa do ex-vereador Jaime Pereira, o Jaiminho
– Juliano Merkes (Democratas) – servidor público
– Kielson Prado (MDB) – disputou a eleição para prefeito em 2016, obteve 777 votos (1,50%)
– Nany Camargo (MDB), esposa do ex-prefeito Edson Moura
– Marquinho Fiorella (PSB), vereador por 4 mandados consecutivos
– Robert Paiva (PTB) – suplente de vereador, foi relator da Comissão Processante que investigou Dixon
– Ronaldo Pontes Furtado (PSC) – secretário de Segurança Pública de Paulínia, na gestão 2009/2012 do ex-prefeito José Pavan Junior (PSDB)
– Sandro Caprino (PRB), ex-vereador e vice-prefeito cassado
– Sanzio Rodrigues (MDB) – secretário de Negócios da Receita em 2013, na gestão de Edson Moura Jr
– Tuta Bosco (Cidadania) disputou a eleição para prefeito em 2016 e obteve 13.765 votos (26,58%).

A maioria dos pré-candidatos confirmaram a pretensão ao cargo e aguardam que as legendas oficializem a escolha deles para o pleito. Sobre os possíveis vices-prefeitos, nenhum partido se manifestou porque aguardam as coligações.


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