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Roubo de R$ 40 mil no Sindicato vira caso de Polícia


Um roubo de 40 mil do sindicato dos servidores de Paulínia se tornou inquérito na Polícia Civil, que investiga quem cometeu o crime, ocorrido entre agosto e outubro do ano passado. Na próxima semana, os depoimentos sobre o caso serão retomados, apurou a reportagem. Diretores do órgão já foram ouvidos. Agora, outros suspeitos serão chamados para prestar depoimento na delegacia.

A diretora da entidade, Cláudia Pompeu, negou o envolvimento de diretores da sua chapa, eleita em março de 2016, no crime.

Ela disse que a suspeita é uma ex-funcionária, que trabalhava no setor administrativo. A acusada fazia pagamentos, recebia dinheiro e organizava as contas do órgão, contou a sindicalista. O dinheiro foi desviado da conta bancária do sindicato. A suspeita recebeu autorização do comando sindical para ter acesso ao dinheiro depositado.

Mas apesar das suspeitas Cláudia não foi categórica ao apontar o responsável pelo sumiço do dinheiro dos funcionários públicos. Além disso, Cláudia relatou que a acusada não foi mandada embora por justa causa, como é o normal em situações similares.

A suspeita foi demitida e recebeu todos os encargos trabalhistas. "Se trata de algo lamentável o desvio desse dinheiro" admitiu a sindicalista.

Revoltados

Servidores questionam a versão da Cláudia e pedem mais transparência no caso. "A direção do sindicato tem sido negligente com o dinheiro dos servidores públicos. Se trata de algo grave, que precisa ser muito bem explicado à categoria. Como associado vou solicitar uma prestação de contas", disse o servidor público há 26 anos Airton Geraldo dos Santos, de 53 anos de idade.

O dirigente sindical e servidor público Wagner Maciel, 44 anos, afirmou estar "revoltado" com a situação. "Se trata de mais um ato muito estranho da diretoria. Como trabalhador, desejo que tudo seja resolvido e que o dinheiro roubado seja devolvido. Será mesmo que só tem um suspeito? A menina não foi forçada a admitir? Como que demoraram tanto para perceber os desvios", questionou Maciel.

Prisão

Após a conclusão das investigações, o inquérito será encaminhado à Justiça local. Os possíveis responsáveis pelo roubo poderão ser presos por furto qualificado. As penas de prisão variam entre 2 e 8 anos de detenção.

A reportagem tentou contato com a pessoa que Cláudia indicou como principal suspeita, mas nenhum retorno foi enviado até o fechamento desta edição.

Nota

Em nota, a direção do sindicato confirmou a existência do roubo e relatou que o caso é investigado pela Polícia Civil. "Possíveis irregularidades cometidas por ex-funcionários do STSPMP está (sig) sob investigação sigilosa perante a Delegacia de Polícia de Paulínia, assim como tramita perante o juízo competente, as devidas apurações relativa (sic) à gestão anterior do STSPMP", diz parte da nota enviada a reportagem.

Fonte: Jornal Aqui Paulínia - Repórter Raoni Zambi


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