Moradora de Paulínia de 47 anos morre com suspeita de febre amarela
Uma mulher de 47 anos morreu na tarde desta terça-feira, no Hospital de Clínicas da Unicamp com suspeita de febre amarela. Joversi Guardia , moradora de Paulínia, estava internada em coma no Hospital de Clínicas.
A mulher, junto com outros familiares, visitou a cidade de Delfinópolis (MG), próximo da Serra da Canastra, entre os dias 4 e 11 desse mês. De acordo com familiares, eles voltaram para Paulínia assim que Joversi começou a passar mal, no último dia 10. A família aguarda resultados do exame enviado ao Instituto Adolfo Lutz mas o resultado deve sair em 30 dias.
O outro caso suspeito de febre amarela em Paulínia é de uma sobrinha de Joversi, mas nesse caso, a mulher já recebeu alta hospitalar.
Na tarde desta terça-feira a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que, dos 10 casos de febre amarela silvestre de pessoas que estiveram no estado de Minas Gerais, dois são das moradoras de Paulínia.
Há a confirmação ainda de três mortes pela doença esse ano, sendo um importado de Minas Gerais (com notificação em Santana do Parnaíba) e dois autóctones, dos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior paulista.
No ano passado, de acordo com a Saúde do Estado, foram confirmados dois casos de febre amarela silvestre em humanos, que evoluíram para óbito: um em abril, no município de Bady Bassit, sendo que o local provável de infecção é conhecido como “mata dos macacos”, no município de São José do Rio Preto; e outro em Ribeirão Preto, também em área próxima à mata.
A pasta ainda informou que no último semestre de 2016 recebeu 1,7 milhão de doses da vacina do Ministério da Saúde e somente neste mês foram enviadas mais 400 mil doses.
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