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Perugini é CASSADO e PERDE o mandato de prefeito em Hortalândia


Perugini é cassado e perde próximo mandato de prefeito em razão de irregularidades em convênio de R$ 15 milhões na área de saúde.

O político hortolandense também está inelegível pelos próximos oito anos.

O prefeito eleito de Hortolândia Angelo Perugini (PDT) teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de São Paulo nesta quarta-feira, 23. A decisão tem origem em irregularidades em convênio firmado por Perugini com a Unicamp no valor de R$ 15 milhões para a gestão do Hospital Municipal Mário Covas, em 2005, quando era prefeito da cidade. A irregularidade já constava em parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) divulgado antes do período eleitoral. A candidatura de Perugini, em outubro, foi deferida com recurso por não haver julgamento até aquele momento. O político tem 186 processos em trâmite que somam R$ 144 milhões, todos referentes ao período em que foi prefeito em Hortolândia, de 2005 a 2012.


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No julgamento do Tribunal Regional Eleitoral, que cassou a chapa e a candidatura, Perugini teve cinco votos favoráveis a sua impugnação e apenas um contra. O político hortolandense também fica inelegível pelos próximos oito anos.
A decisão desta quarta-feira traz um futuro incerto para os moradores de Hortolândia e pode levar a cidade a uma nova eleição de prefeito em 2017. Neste cenário, o Executivo teria como chefe o presidente da Câmara em um governo transitório. A manifestação final sobre o futuro da administração municipal de Hortolândia será do Tribunal Superior Eleitoral já que se espera que pedetista recorra da decisão de hoje.

TCE - Contas Irregulares


De acordo com o último relatório do TCE, de 11 de novembro, Perugini aparece com contas analisadas irregulares em cinco situações, todas referentes ao período em que foi prefeito, de 2005 a 2012. Além das contas reprovadas do convênio com a Unicamp, Perugini também tem apontamentos e irregularidades em convênio com a Ong Aliança Revolucionária Jovens em Ação, outro com a Oscip Vitalis Instituto de Apoio a Saúde e Tecnologia (referente a serviços de segurança alimentar dos servidores municipais) e outro firmado com a Organização Cultural e Artística.

Processos contra Perugini somam R$ 144 milhões


Além dos convênios irregulares firmados nas duas gestões de Perugini, o ex-prefeito e atual deputado tem 186 processos que somam R$ 144 milhões a serem explicados à Justiça. Entre eles, está o caso da empresa O.O. Lima, que originou o caso Sanasa e que cassou o mandato do então prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, atual colega de partido de Perugini. A empresa é acusada de pagar propinas para vencer licitações públicas. Hortolândia seria uma das cidades em que a quadrilha, chefiada por José Carlos Cepera, operava.

Fonte - PMH



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