Consórcio PCJ lança desafio aos prefeitos da região
PCJ entrega documento com 22 metas a serem atingidas nos próximos trinta anos, visando minimizar impactos climáticos
A região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí abrange áreas de 76 municípios dos quais 62 têm sede nas áreas de drenagem da região. Desses, 58 estão no Estado de São Paulo e 4 em Minas Gerais. Dos municípios que têm território na região PCJ e sede em outras bacias, 13 estão em São Paulo e 1 em Minas Gerais.
A região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí abrange áreas de 76 municípios dos quais 62 têm sede nas áreas de drenagem da região. Desses, 58 estão no Estado de São Paulo e 4 em Minas Gerais. Dos municípios que têm território na região PCJ e sede em outras bacias, 13 estão em São Paulo e 1 em Minas Gerais.
A recente crise hídrica e as preocupações com armazenamento d’água fizeram com que o Consórcio PCJ (Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) decidisse encaminhar uma cartilha com cuidados especiais aos prefeitos eleitos neste ano e aos atuais chefes do Executivo de toda a região. A “Matriz de Planejamento Estratégico 2010 – 2030” visa auxiliar os municípios na elaboração e promoção de políticas públicas voltadas à gestão da água e ainda traz um desafio aos novos prefeitos.
Eles receberam 22 metas para a sustentabilidade hídrica para os próximos 30 anos. Segundo o Consórcio PCJ, o objetivo é assegurar a disponibilidade de água de qualidade e em quantidade para o abastecimento público, o setor industrial e área rural, diante dos impactos das mudanças climáticas. Além disso, as metas trazem um alerta à sociedade para a possível ocorrência de eventos hidrológicos extremos, que tendem a acontecer com cada vez mais frequência devido às mudanças climáticas.
Dentre as metas estipuladas aos governantes da região, se destacam a redução das perdas hídricas para patamares abaixo de 20% e a implantação de 100% de tratamento e coleta de esgoto em todas as cidades. Também se estabeleceu como meta a redução do consumo de água para 110 litros por habitante/dia – atualmente, o índice nas Bacias PCJ está acima de 200 litros. O documento ainda sugere que o tema água seja tratado como assunto de segurança nacional nas políticas voltadas à gestão de recursos hídricos.
Em seus planos de governo, os prefeitos eleitos e reeleitos na RPT (Região do Polo Têxtil) abordaram a preocupação com a água de forma superficial. Em Americana, Omar Najar (PMDB) citou apenas o compromisso de melhorar o sistema de distribuição de água tratada na cidade.
Já Angelo Perugini (PDT), eleito em Hortolândia, tratou o tema dizendo que vai recuperar e preservar as nascentes d´água, com prioridade para a do Ribeirão Jacuba, no Parque Peron.
Reeleito em Nova Odessa, Benjamin Bill Vieira de Souza (PSDB) é o prefeito da região que mais trouxe propostas sobre a água. Em seu programa de governo, ele diz que vai implantar em seu novo mandato o GPA (Grupo de Proteção Ambiental), que terá como missão vigiar as áreas rurais, bem como as represas de abastecimento de água do município. Além disso, Bill promete implantar a rede de distribuição de água tratada na região de chácaras do Pós-Anhanguera e trocar as redes de distribuição de água do Jardim São Jorge e Jardim São Manoel.
Em Santa Bárbara d’Oeste, Denis Andia (PV) garante já ter realizado os estudos e os projetos preliminares para uma nova represa, com capacidade para 16 bilhões de litros de água. Se implantada, a represa terá mais que o dobro da capacidade atual.
Já o prefeito eleito de Sumaré, Luiz Dalben (PPS) não trouxe propostas específicas sobre a água em seu programa de governo.
Com informações do Jornal O Liberal
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