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#DENÚNCIA – Lado de fora e lado de dentro


O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Paulínia, do bairro João Aranha, esta realizando o Cadastro Único das pessoas com deficiência para o recebimento do INSS da Previdência Social, estão realizando o atendimento de alunos da rede pública com deficiência e atualizando os dados cadastrais das pessoas com deficiência que já recebem o benefício. Porém estão fazendo este procedimento de forma errada, na sede do CRAS não existe acesso para cadeira de rodas e o atendimento esta sendo feito da porta para fora, ou seja, na calçada.

Se você tem mobilidade física reduzida e pretende buscar o CRAS para ser atendido em qualquer que seja sua necessidade, fique atento, pois será atendido do lado de fora da instituição e sentirá a desigualdade de acesso. Não permita que isso aconteça, exija rampa de acesso e atendimento preferencial, pois um centro de referência não deveria dar este exemplo, deveriam incentivar a equidade de acesso e o favorecimento da pessoa que busca ser atendida.
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Os degraus que impedem o acesso da pessoa com deficiência e que usa cadeira de rodas ao local, é uma injustiça e uma negligência por parte das autoridades representativas da sociedade civil. Os Assistentes Sociais estão atendendo corretamente os usuários do CRAS? É justa esta manutenção de um Estado Corrupto e excludente?


A assistência social é feita para equiparar e igualar as pessoas dentro de uma sociedade e reduzir danos causados pela incompetência do Estado e da Política Municipal, pois geram desigualdades em suas práticas cotidianas, por isso quem busca um CRAS esta precisando de auxílio e amparo social, e quando chegam lá, percebem que o próprio centro de referência não possui uma prática de inclusão e acesso para alcançar o objetivo comum, que é igualar o acesso aos recursos disponíveis. 

Como podem convocar as pessoas com deficiência sem rampa de acesso e atendimento preferencial em balcão adaptado? Não é certo atender do lado de fora, expondo o assunto e a problemática que a pessoa com deficiência esta levando, expondo dados pessoais. Ser atendido do lado de fora é uma humilhação e um prejuízo moral a quem sofre com a desigualdade de acesso.

Constrangedor é a palavra que revela a prática insensível e antipática deste centro de referência. Por mais que a boa intenção dos funcionários do local e Assistentes Sociais em “pegar no colo” e levantar a cadeira de rodas ate o interior do CRAS seja bonita e emocionante, não é o recomendável.


O caminho certo se faz pela autonomia de liberdade da pessoa com deficiência em entrar e sair quando e onde quiser, sem ajuda de terceiros e sem a caridade religiosa dos que não pensam em acesso. Não podem encostar e pegar a cadeira de rodas, devem dar acesso com rampas ate o interior do local e o tratamento deve ser o mais profissional e impessoal possível por parte de quem trabalha e planeja o calendário de atividades do CRAS no Bairro João Aranha Paulínia.

Solicito aos vereadores do município e outros representantes como o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Paulínia – CMDPD – que fiscalizem e atuem neste local, com o objetivo de cumprir suas obrigações e responsabilidades diante a população desta cidade, que promovam a equidade de acesso em todos os órgãos públicos e privados, garantindo o acesso de cadeira de rodas nestes espaços.

Que o Senhor Prefeito da cidade de Paulínia perceba que as desigualdades entre o povo se faz pela prática alienante e desigual no acesso e que sem condições de uso a pessoa com deficiência pode sofrer do lado de fora. Que os atendimentos neste CRAS e em outros lugares como a Câmara Municipal de Paulínia possam atender com humanidade e boa vontade, oferecendo um café ou copo de agua à pessoa que procura o auxilio do lado de dentro.




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