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Presidente do Pauliprev foi GESTOR de fundo LIGADO a Paulo Roberto Costa - PRESO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO


Atual presidente do Pauliprev foi gestor de fundo ligado a Paulo Roberto Costa, PRESO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO.

Ele também trabalhou com o ex-gerente da NSG Capital que, tudo indica, deu prejuízo de mais de 40 milhões ao instituto paulinense comprometendo o futuro dos Servidores.

O atual presidente do Pauliprev (Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Paulínia), Fábio Souza da Silva, nomeado pelo Prefeito provisório José Pavan Junior (PSB) para comandar o instituto é sócio da empresa Totem Investimentos. O nome dele consta no site da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Fabio pode ter feito operações financeiras com o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa,
preso na operação Lava Jato da Polícia Federal através da empresa dele, que funcionava como elo entre o golpe de Costa e o mercado financeiro.

Em uma matéria publicada recentemente na revista Isto É, no balanço da TOTEM FIRF, a Polícia Federal encontrou milhões em recursos aplicados neste fundo. Curiosamente, o fundo
TOTEM também aparece como "investidor" do projeto de minirrefinaria do Ceará, ao lado da Energio, outra empresa de energia eólica que deu golpe parecido.

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Segundo a PF, há um padrão de atuação do grupo. Seus sócios estão sempre ligados a corretoras de valores, fundos de investimento com operação offshore e holdings de administração de bens e
previdência privada. Uma teia que mescla operações absolutamente legais com outras duvidosas.

O indicado de Pavan para a presidência de Pauliprev tem outro ponto negativo em seu currículo. Ele dividiu a gestão de um dos fundos da empresa TOTEM com uma pessoa ligada a NSG Capital, controladora dos ativos da Brasil Foods Service Group, por sua vez controladora do restaurante O Porcão que recebeu dinheiro do Pauliprev, através de investimentos e que agora passa por graves dificuldades financeiras e com dívidas trabalhistas e coloca o dinheiro dos Servidores de Paulínia em risco.

Relembre o caso da Aplicação irregular no Porcão

A Polícia Federal abriu no final de 2012 inquérito para investigar um suposto esquema de fraudes usando o dinheiro do Pauliprev. Na época o instituto tinha em caixa mais de R$ 580 milhões de reais, dos quais cerca de R$ 268 milhões seriam aplicados através da NSG Capital em fundos que na época tinha como sócios Raphael Vargas e José Tostes Nunes os mesmos teriam sido os responsáveis por um rombo de R$ 70 milhões no Fundo de Precidência dos Funcionários do Rio de Janeiro - Prev-Rio.

A investigação surgiu após denúncia da servidora Iria Oniria da Silva, que temia pela aplicação que seria feita de maneira arbitrária e irregular. Neste período o prefeito José Pavan Junior nomeou como Presidente do Instituto Esdras Pavan, seu homem de confiança, para isso destituiu toda a diretoria e Conselho da Pauliprev, pois os mesmos não concordavam com a aplicação de alto risco.

Com a nova diretoria  ao seu lado, Esdras conseguiu aplicar R$ 40 milhões através da NSG Capital na Churrascaria O Porcão que apresentava problemas financeiros.

Novo golpe pode estar sendo preparado.

Após assumir a presidência, o atual presidente do Pauliprev em seu primeiro ato no Instituto pediu ao conselho autorização para fazer a movimentação de uma aplicação de longo prazo que vence no dia 15 de Maio. O valor da aplicação é alto, cerca de R$ 100 milhões que deverá ser movimentado nas contas do Pauliprev por Fabio Souza da Silva após a autorização concedida pelo conselho.

Iria Oniria da Silva funcionária de carreira e conselheira diz que o conselho autorizou a movimentação. Ela se sente traída após saber do histórico do atual presidente e diz estar preocupada. Iria lembra que mais uma vez na gestão do prefeito provisório Pavan estão fazendo uma operação que pode comprometer o futuro dos servidores. Ela ressalta que no passado já fizeram isso e ela teme que o dinheiro se perca.

Outra preocupação da conselheira é o fato da troca de presidentes em tão pouco tempo. "Primeiro veio um de São Paulo que trabalhou como dirigente do banco Santos (que sofreu intervenção por gestão fraudulenta), ficou vinte dias e foi embora alegando problemas de saúde. Aí vem esse do Rio de Janeiro que ninguém conhece. Perguntei como ele veio parar aqui e me disse que um amigo indicou ele pro Pavan", disse Iria.

A conselheira finaliza dizendo que está preocupada. Íria também perguntou se Fabio tinha algum contato ou ligação com a NSG Capital e O Porcão. "Quando eu fiz a pergunta o presidente negou veemente. Porque ele não avisou que já tinha trabalhado com um dos diretores. Isso é no mínimo estranho. Eu temo que um novo golpe esteja surgindo", disse a conselheira. "Eu acompanho o Instituto desde que ele foi criado e confesso que estou assustada com tudo isso, mas vou continuar fiscalizando, essa é minha obrigação", finaliza.

Fonte: Jornal Mais Notícias



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