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Ação Hacker nas Eleições de 2012

Hacker de 19 anos diz ter fraudado eleições de 2012. As urnas eletrônicas nas eleições brasileiras já fazem parte de nosso modo democrático de votar. O discurso do TSE de que são invioláveis parece não se sustentar depois de uma denúncia feita por uma jovem Hacker de 19 anos que atuou nas eleições municipais de 2012 no Estado do Rio de Janeiro, fraudando os resultados, sem ser notado pelo sistema da intranet do TRE-RJ ou no TSE.

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Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como -- através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros - sem nada ser oficialmente detectado.

A denúncia veio à tona num Seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos partidos PR, PDT e seus respectivos Institutos, no dia 10 de dezembro de 2012. Contou com a presença de alguns palestrantes, questionando justamente a segurança das eleições no Brasil.

O que mais chamou a atenção dos participantes foi a revelação feita por um jovem identificado apenas como “Rangel”, de 19 anos, que diz ter ajudado a fraudar os votos em algumas cidades do estado do Rio de Janeiro. Ele está sob proteção policial. Ele relata como atuou:

“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados  mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”

Pelo que li a fraude ocorre depois da votação, já quando os dados estão sendo transmitidos pelo sistema da  Intranet da Justiça Eleitoral. Enquanto os votos estão sendo computados pelo sistema, logo depois de ter sido baixados das Urnas Eletrônicas. O Hacker interceptou os dados e modificou os mesmos. Diz ele que isso é possível porque para se realizar a transmissão a criptografia de segurança é derrubada e os dados são transmitidos online sem proteção nenhuma.

A segurança das urnas sempre trouxe algumas dúvidas se elas estavam seguras realmente. Um dos motivos é a  impossibilidade da recontagem dos votos para uma possível verificação no caso de dúvidas. Alguns especialistas sugerem que além de se votar eletronicamente que também seja depositado o voto na urna física para servir de contraprova.

O Hacker atuou na Região dos Lagos em benefício de alguns políticos, revelando diretamente o nome do presidente da Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro, Paulo Melo (PMDB).



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