Já se vai um tempo, mas acredito na reflexão.
Já se vai um tempo como colunista.
Já se vai alguns longos meses que escrevo esta coluna do “Movimento Paulínia”. E nesse tempo todo ganhei a amizade, admiração e companheirismo de muitos, mas também a antipatia de alguns. Isso é normal quando se apresenta na linha de frente de uma sociedade igual à de nossa cidade. Uma cidade tão complexa como qualquer outra, com pessoas de pensamentos diversos.
No começo de minha carreira como colunista do jornal “Tribuna” tinha um sonho e um objetivo. O de poder fazer a diferença na cidade que amo, trazendo uma reflexão do modo como vejo as coisas acontecerem. E com isso ajudar os paulinenses á pensarem um pouco mais como sociedade. Tudo isso porque sei da importância de um todo, um grupo, uma única força, ou seja, do povo. Capaz de modificar completamente os rumos de Paulínia.
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Acredito nos paulinenses.
Acredito que dentro de todos os cidadãos desta cidade, esteja uma capacidade transformadora que só depende de acordar e se encontrar, como um ser único, capaz de fazer grandes coisas. Obrigado a todos que leem meus escritos, seja ele ou ela simpatizante ou não, amigo ou adversário. Porque é disso que somos feitos! De aprendizado. E tenho aprendido muito com tudo isso. Tenho aprendido como as pessoas mais humildes carecem de cidadania, carecem de informações e de saber seus direitos plenos, como integrante de uma cidade, de uma sociedade. Tenho aprendido também como o atual governo de Paulínia e pessoas ligadas a eles fazem de tudo para manter se no poder. Usando de artifícios torpes, pobres, ilusórios e inconcebíveis para oprimir e enganar os cidadãos de nossa Paulínia.
Visão além do alcance.
Quando comecei meu trabalho como blogueiro e colunista na cidade, já tinha uma visão crítica do que vinha acontecendo, mas confesso que ao passar do tempo e conforme meu trabalho vinha crescendo e criando um corpo maior. Cada dia desses meus olhos ia se abrindo mais para a realidade, nua e crua, do povo de Paulínia. Hoje percebo realmente que “não” estava errado em querer lutar por melhorias. Que “não” estava errado em tentar puxar a reflexão na mente do paulinense, para o “CAOS” que nossa cidade se encontra. Vejo hoje um cenário devastador para nossa cidade. Um município que poderia estar usufruindo de uma condição bastante justa e organizada para todos que aqui moram.
A realidade é outra.
Mas no fundo “não” é isso que vemos. O que vemos são pessoas sofrendo com a saúde, segurança, transporte, educação e muito mais. Faltam de tudo nessa cidade. Moradia já virou caso de calamidade pública. O déficit de casas é tão grande que elevam o preço do aluguel a patamares insuportáveis. Terrenos e casas para venda com preços exorbitantes para a realidade de outras localidades fora da divisa de Paulínia. Insegurança ao deixar seus veículos estacionados em qualquer local da cidade. Porque o roubo e furto de veículos cresceram demasiadamente. As idas a bancos se tornaram um martírio, porque não sabemos o que vamos encontrar na saída das agências. Violência e drogas têm aumentado, gradativamente e exponencialmente, atingindo hoje nossos jovens. Trazendo consequências trágicas para todas as famílias de Paulínia.
A todos que me perguntam.
Para quem sempre me pergunta. A luta continua e tenho fé que ainda colheremos bons frutos em um futuro bastante próximo. O cidadão de Paulínia vem amadurecendo e ganhando contorno de pessoas mais esclarecidas. Vamos continuar por aqui tentando dar o melhor de mim e junto com todos, vamos refletindo e aprendendo cada vez mais. Aos meus companheiros de profissão dentro do funcionalismo público também mando um recado. Temos muito trabalho ainda pela frente para que seja feito o reconhecimento e importância da nossa categoria dentro da sociedade de Paulínia, mas não vamos esmorecer. Não desaminemos perante as dificuldades. Já passamos muitos momentos piores e vamos vencer. Não se iludam, pois, este governo que aí esta não respeita e não se importa com os servidores e nem tão pouco com a população. Força e fé, pois a verdade é filha do tempo e o salário da mentira é a morte espiritual. Busquem cada um fazer uma reflexão em cima desses dizeres.
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