Câmara de Paulínia analisa pedido de cassação do prefeito.
Agora é a hora de tirar a limpo tudo que esta obscuro nas catacumbas do prédio da Prefeitura Municipal de Paulínia. Agora é hora de investigar, ter coragem, mobilizar toda a população para a luta contra a péssima administração de nossos bens. Agora é hora de separar os que verdadeiramente são honrados. Quero ver qual vereador de Paulínia vai "Fugir da Raia" e não levar esse pedido adiante. Atenção população esta na hora de entrarmos nesse questão e mostrarmos que não somos alienados. Vamos cobrar do "Legislativo" uma postura séria e investigativa perante os fatos que estão instalados no meio político da administração atual desse governo de mentiras.
Foi protocolado nesta quinta-feira (23), na Câmara de Paulínia, interior de São Paulo, um pedido de cassação do prefeito José Pavan Júnior (PSB), feito pelo ex-vereador Mário Lacerda Souza (DEM). O documento é baseado em uma denúncia do Ministério Público (MP), que coloca sob suspeita a contratação de empresas para realização de eventos, em especial o carnaval. A Câmara irá analisar o pedido.
O advogado de Souza, Ivan Voigt, diz que o ex-vereador fez cerca de 30 denúncias sobre irregularidades na administração municipal junto ao MP. O pedido protocolado na Câmara, afirma, possui provas “robustas” para que os vereadores aprovem a instauração de uma Comissão Processante (CP).
Bloqueio de bens
Ainda neste mês, a juíza da 1ª Vara Judicial do Foro Distrital de Paulínia, Maria Raquel Campos Pinto Neves, decretou o bloqueio dos bens de Pavan, em ação civil pública impetrada pelo promotor Danilo Roberto Mendes. O prefeito e outros membros do alto escalão, inclusive secretários do Executivo, são acusados pelo MP de improbidade administrativa na organização do carnaval da cidade em 2010 e 2011. De acordo com a ação, o prejuízo aos cofres públicos, por conta do superfaturamento na contratação das atrações, seria de aproximadamente R$ 1,7 milhão.
Outro lado
Procurado pela reportagem do G1, o prefeito José Pavan Junior não foi encontrado para comentar o assunto. Por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, ele divulgou nota em que lamenta o pedido em ano eleitoral. “Tenho a consciência tranquila de todos os meus atos como administrador e não temo por injustiças eleitoreiras”, diz o texto.
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